terça-feira, 10 de novembro de 2009

Um Centro de Horizontes

Eu vejo um centro de sonhos
Com sonhadores acordados e afinados.
Vejo também um estranho para os humanos
Com relações horizontais e transversais.

Vejo ainda um verde desabrochando
No meio do desespero, um oleiro.

De baixo, vejo uma esperança outrora perdida
De cima, uma comunidade que refina a dor.
Do lado, vejo um arco-íris com medo da sombrinha
No outro, um broto esperando uma cor.

Do alto, vejo um Amor incondicional
Para um ser total.
De dentro, vejo um centro de horizontes
No meio de um monte.

Agora, acordo e vou passear...
Almejando ver você por lá.

Ézer Dias